sexta-feira, abril 20, 2007

Empresário vs Patrão

Um novo Panorama

Empresário vs Patrão

Ontem fui a uma conferência, com o Comendador Rocha Pires, presidente da Associação Portuguesa do Investimento e Eng.º Ludgero Marques, presidente da Associação. Industrial Portuense em PT.

Várias coisas referidas pelo senhor comendador posso enumerar algumas, fazendo uma breve exposição de pontos de vista;

  • há poucas empresas que exportam no nosso país entre 20 a 47mil
  • O novo paradigma da União Europeia, novos mercados de crescimento rápido, mão-de-obra mais barata, melhores qualificações.
  • De ano para ano o poder politico não tem conseguido inverter esta situação
  • 33 anos de mau ensino, com uma figura como salazar , que imaginem até ganha um prémio.
  • Lei a favor dos que sabem ler a lei, sendo que os bancos conseguem ter lucros e fazer uma boa gestão, sabem pagar menos
  • As universidades tem um papel fundamental na colocação de parcerias sobretudo com as micro empresas, porque grandes empresas toda a gente as quer, quem não desejaria ir para uma PT, ou SIEMENS.

LUCHERO

  • As classificações das empresas atribuídas pela adesão à EU, apesar dos tempos, não sabemos quando lá chegaremos, mas afinal o que é uma micro uma média, ou grande empresa
  • Os empresários, perdão os patrões portugueses não são capazes de estar em associativismo, porque são egoístas
  • Os portugueses não se conseguem associar, hoje em dia são muitas as empresas que estam para abrir falência, e não são capazes de se juntar e formar uma maior, por simples orgulho ou sentido de oportunidade, o caso apresentado foi o do:
  • IKEA, esta multinacional instalou-se em Portugal tirando um negocio de milhões que os portugueses não souberam aproveitar, criando com base na inovação e investigação associando as melhores empresas para fazer uma marca portuguesa que nos orgulha-se. Mas não é preferível vir uma marca de fora e comprar investir no exterior. Talvez seja uma questão de consciência politica, com tanta má governação, já não conseguimos passar com uma boa, porque não existe, nem nunca existiu
  • 26% dos portugueses tem o 12ºano ao contrário de 80% da média Europ.
  • os estudantes não singram em portugal, porque não conseguem desenvolver e vingar o que aprenderam ou os seu projectos, visto que tem uma visão de futuro, mas ficam com os pés cortados, visto que nas empresas portuguesas na sua grande parte não tem a sensibilidade e o amadorecimento, porque são demasiado retrogadas
  • o que vemos é uma educação de cima para baixo e o contrário não existe, não permite ao país avançar
  • é muito dificil ser empresário no nosso país, vivemos numa especie de individualismos empresarial
  • o poder politico nunca passou por dificuldades, se esses políticos algum dia gerissem o que é do estado ou do povo como se fosse realmente seu, nada do que se passava está na calamidade como se encontra o nosso país
  • Ser puderem fugir legalmente aos impostos FAÇAM-NO!!
  • No nosso país esta tudo centrado em Lisboa, tudo que se faça descentralizando é uma mais valia. È inadmissível termos de nos deslocar a Lisboa sempre que precisamos de fazer negocio. È como uma plantação semeou-se à uns anos agora esta a dar frutos e a espandir-se.
  • E não podemos viver de capelas, ter uma coisa espalhada por meio mundo, temos criar centros de negocio, centralizar os negócios,

Aquilo que aprendi de tudo o que ouvi foi que, o associativismo é de onde nasce a base de toda a empresa, com ela aprendemos segredos, manhas, modos de contornar ou como A B ou C fulano fez para concretizar.

Concordo com tudo o que foi dito, mas também retorquia que apesar de certos empresários serem egoístas, também não é fácil, apostar na formação ou ter uma ideia mais a frente se os próprios trabalhadores em Portugal e em qualquer parte no mundo vive às custas dos grandes para sustentar ou criar o seu próprio negocio. Podia-se apostar mais em formação, mas depende as áreas, visto que os segredos que a empresa o exige, o mercado o contorna.

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