terça-feira, agosto 12, 2008

Centros (des)Emprego

Um destes dias passei ali no centro, como habitué o caminho encontrava-se impedido por uma mota que estava estacionada em cima do passeio mesmo ao lado da porta do centro. Estranhei esta falta de civismo, fiquei incomodado por não conseguir passar. Mas logo a seguir pensei, bem estes “cromos” andam a procura de emprego, será com esta atitude, de quase estacionamento dentro do dito centro que vão conseguir emprego. Nesse mesmo dia aparecia nas noticias, que os ditos centros estavam a cortar nos ditos subsídios porque as pessoas não compareciam às apresentações periódicas.

Por um lado temos os que quase acampam neste centro de convergência de fluxos de desorientação profissional. Outros estão se a borrifar para o facto de estarem desempregados e a culpa da apresentação é a falta de carta que chega a casa… Haja paciência, serão os centros os principais interessados na procura de emprego ou o contrário? Se as pessoas têm de se apresentar periodicamente, também deveriam comparecer sem se quer ser preciso este formalismo que custa dinheiro ao estado e ao demais contribuinte.

Não me considero com uma situação favorável com um emprego ou carreira futura, mas de facto por agora estou satisfeito, com a retribuição.

Mas em todas as situações que fui obrigado a pedir auxilio a este centro de (des) emprego, não encontrei nada do que procurava. Será por estar noutro patamar social? Será porque a oferta é muito baixa para as minhas qualificações? Desemprego é o que não falta… 8% a subir montanhas…
Dai-me força e coragem para os tempos que se avizinham e nunca digas desta água não beberás.

Tenho dito o azar de uns é a sorte de outros...

Hoje ficou + distante a cidade das 7 colinas,

1 Agosto

Ás vezes fazemos planos, temos sonhos, que em breve pensamos vir a conquista-los. Mas de facto aprendi nos primeiros dias enquanto um futuro gestor a primeira lição de vida e ensinamento. “Nada é um dado adquirido, sem antes ser comprado” A minha luta de procura de o meu primeiro emprego a sério dentro da minha área não acaba aqui, e não acho que vai ter um fim. A vida está em constante mudança e nas prespectivas que se avizinham, os que não estão empregados ou são ricos (verdes), ou tem pais ricos, podem se dar ao luxo de ficar simplesmente em casa ou de férias dado a época veraneante.

Mas como dizia em cima, hoje caí na realidade que ninguém está com um lugar a minha espera só porque eu quero agora mudar-me para a capital a 250km de minha casa.
Vejo que estas coisas são complexas, também não há nada que ajude, quando queremos fazer uma mudança no meu caso, um pouco radical, e destrutiva em tudo o que criei à minha volta, o futuro a curto prazo poderá diluir-se.

De facto já tenho referido que este país não é para novinhos, como eu e tu que até pensa que a crise está instalada e de facto nada é um dado adquirido. De um momento para o outro este mundo está prestes a desabar por falta de competência, e cria em nós uma revolta, uma dor que remoi e destrói tudo o que ate agora fora construído. O que é certo é que o futuro por onde andar aceita visa e é criado por nós sociedade do consumismo e do crédito.

Vou tentar criar um projecto meu, nem que seja o familiar… já que não há melhor emprego vou criar o movimento Faz_1_Filho, ao menos os miúdos darão nos uma nova alegria de viver. E assim já tenho motivo para ficar em casa só por estar…

terça-feira, julho 22, 2008

No seguimento da Profissão dos Pais

in Jornal das Meirinhas Julho

A escolha deste tema não acontece por acaso. Com a actual conjuntura económico-social, o seguimento da profissão dos pais é o ponto de partida “mais à mão” para os jovens dos dias de hoje.

Fala-se da falta de empreendedorismo, de ambição e de competitividade, das dificuldades percebidas no recurso ao crédito, entre tantas outras coisas, que agora somos, também, uma geração “à rasca”.

Tanto os jovens recém-licenciados, como os outros que, por qualquer motivo, não continuaram os estudos, podem se afirmar na criação do seu próprio emprego. Mas será que vale a pena? Para quê criar um abrigo próprio sem perspectivas de futuro, para combater o desemprego por opção pessoal, quando ainda se está debaixo da asa dos pais? Mais, se trabalharmos com eles, juntamos sinergias e adquirimos competências únicas, sempre debaixo do telhado da família.

Enquanto jovem, há perguntas que me atormentam e me deixam numa letargia apática. Investir em quê? Para quem? Será a boa altura para investirmos em nós, completamente desamparados, no futuro que está a ser desenhado? Se tivesse respostas para estas perguntas teria a resposta para o segredo do sucesso, ou para a galinha dos ovos de ouro, mas não tenho.

Pois bem, o que penso é que ninguém investe sem retorno e hoje em dia perder está mais caro que nunca. Logo, seguir uma profissão no seio familiar será a pisada mais acertada a dar, menos cara do ponto de vista estratégico, na qual passámos a nossa juventude a encarar a responsabilização, do negócio quotidiano, ou profissão. Será mais difícil encarar esta realidade como solução, face ao peso de suporte de trabalhar para a família e para o bem comum? Uma Empresa não é como uma família?

Segundo a minha análise, acredito que os pequenos negócios familiares florescem na nossa sociedade. As PME’s representam a grande parte da fatia do bolo da estrutura física do mercado, mas não da economia global. Nos próximos anos a própria crise irá corroer empresas, com problemas de falta de gestão, da inércia e falta de visão estratégica, que não apostam noutro tipo de capital humano. Vão-se destacar aquelas que passaram gerações numa luta contínua e na aposta das sucessões com capacidades e competências adquiridas, muito contrárias às que fracassam.
As pessoas recém-licenciadas, que possuem currículos empreendedores, podem mostrar uma cultura participativa, um dinamismo considerável e devem merecer confiança para renovar as pessoas que estão esgotadas, enquanto profissionais, para criar mais e melhor turnover nas empresas.

Por isso afirmo, nos tempos que correm, que aqueles que ajudam os pais têm garantido um futuro promissor, que deve ser desempenhado com mais e melhor profissionalismo por força do saber adquirido. Como os Activos Humanos são o motor da Organização, será com positivismo que se enfrentarão novos desafios, nem que seja no seguimento da profissão dos pais.

Patrício Gaspar

quarta-feira, junho 11, 2008

Economia

A profissão à qual agora estou ligado faz a ponte para a notícia que fazia hoje página nos negócios.pt, de facto é um motivo pelo qual me movo prestar serviços de Higiene e sáude no trabalho é um motivo forte. Mas o que o zé do povo é tentar ganhar uns trocos, num país que no dia de hoje é marcado com a paralização dos caminionistas, (não é greve) de facto nem gásoleo há para andarmos de carro, se o camião para o país fica de tanga.


Inspecção arrecada 4,9 milhões de euros em multas a empresas
As multas aplicadas às empresas pela Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) aumentaram significativamente nos primeiros três meses de 2008, assim como as suspensões de actividade e as advertências escritas por violação das leis laborais.


As multas aplicadas às empresas pela Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) aumentaram significativamente nos primeiros três meses de 2008, assim como as suspensões de actividade e as advertências escritas por violação das leis laborais.



Entre Janeiro e Março, a ACT (sucessora da Inspecção-Geral do Trabalho) aplicou 4,9 milhões de euros de coimas referentes a 3.868 infracções pelo não registo dos tempos de trabalho dos empregados, não realização de exames médicos obrigatórios ou desrespeito das regras de segurança. Ao todo, o valor das multas cresceu 28% face ao mesmo período do ano passado, em resultado do aumento das infracções punidas.

Resposta à reclamação à cerveja tagus

Caros Senhores

Chamo-me ... frequentei a semana académica de Leiria 2008.
A cerveja "Tagus" foi a marca escolhida para este certame.
Em género de balanço grande parte das pessoas que bebeu este liquido queixaram-se das mazelas provocadas por esta cerveja a nível intestinal.
Num inquérito não oficial efectuado a esta comunidade estudantil , os estudantes sofreram uma das seguintes maleitas:

Flatulência 60%

Diarreias 30%

Ma disposição 20%

Pelo que achei relevante informar e pedir algumas explicações sobre este facto, porque considero que a vossa cerveja tem algum composto que a torna de difícil digestão, um problema que merece uma devida explicação.

4MAIO 08

--------------------------------------
3JUN 08

Caro , ..

Antes de mais as minhas desculpas por só responder agora mas o seu mail pelos vistos esteve a navegar pelo nosso servidor sem chegar à minha caixa de correio.

Respondendo às suas questões tenho a dizer que para avaliar a sua reclamação a mesma deveria ter sido feita através da entidade que comprou a cerveja, i.e., a AE de Leiria. Digo-lhe isto, porque só assim poderíamos fazer uma análise em laboratório aos lotes de cerveja em causa.

Posso-lhe assegurar que a Cerveja Tagus é produzida de acordo com os mais altos padrões de qualidade e não nos esquecemos que a Tagus é uma Cerveja de Puro Malte, i.e., apenas tem ingredientes naturais:

  • Água
  • Malte de Cevada
  • Lúpulo

Na composição da nossa cerveja não existe um único ingrediente químico ou artificial.

Espero que tenha respondido às suas questões.


Então proponho um Movimento Anti-Tagus MAT, que em breve será difundido por mim.


domingo, maio 04, 2008

Tagus provoca Flatulência em semana academica de Leiria

Ola viva a todos!!

Na semana académica de Leiria deste ano 2008 a cerveja “Tagus” foi a marca escolhida para este certame para as bicas da cerveja
Em género de balanço grande parte das pessoas que bebeu este liquido queixaram-se das mazelas provocadas por esta cerveja a nível intestinal.
Num inquérito não oficial efectuado a esta comunidade estudantil , os estudantes sofreu uma das seguintes maleitas:
Flatulência 60%
Diarreias 30%
Ma disposição 20%

Pelo que achei relevante informar e PERGUNTAR se semelhante coisa vos tinha acontecido, considero que esta cerveja tem algum composto que a torna de difícil digestão, um problema que merece uma devida explicação.
Também acho que o "estudante" generalizou-se que bebe qualquer coisa desde que seja amarelo e com bolinhas, digo-vos não!!
Não gostei eu, nem o meu fígado.
Se alguém já sofreu de alguma situação do género exponha

Atentamente

quarta-feira, abril 23, 2008

A sinistralidade e a sua condução

In "jornal das meirinhas" abril

A minha escolha para este mensuário recaiu para o tema que a mim me toca particularmente. Todos os dias faço dezenas de quilómetros na estrada e observo comportamentos desprezíveis pela vida do ser humano. O valor do homem está todos os dias em causa e a ausência de amor pela própria vida é posta a prova dado um comportamento desviante dos demais condutores que sofrem com essas consequências pelo facto de circularem na estrada.

De facto os condutores portugueses são (re)conhecidos pelos estrangeiros como aceleras. No quotidiano vivemos em permanente stress, e sobra tempo para tudo menos para conduzir e passar tempo na estrada, “Time is Money”. Os automóveis estão cada vez mais potentes e seguros, e existe uma promiscuidade, relação causa efeito entre o abuso e a segurança.

È preciso saber fazer contas, quanto vou precisar para chegar ao destino? Comecei a fazer o seguinte dar pelo menos uma tolerância de 15minutos quando me vou reunir com um cliente, a prevenção numa viagem curta, custa o mesmo tempo que uma longa viagem e a avaliação de risco é igual, o melhor conselho é sair um pouco mais cedo.

Por outro lado temos as pessoas que quando conduzem não o fazem de uma forma consciente, se beber não conduza, valerá o mote das campanhas a julgar pelos números sim! As campanhas multiplicam-se e de facto, um marcou-me particularmente, observei de perto um carro cujo condutor faleceu e teve de ser desencarcerado. O embate desfez metade do carro, observei como “bom português “e intriguei-me como era possível haver espaço para alguém no meio daquelas latas, e não era, o carro tinha entrado em despiste e seria projectado para um prédio de dois andares não houve sobreviventes. Estes assuntos podem de facto marcar pela diferença, aos mais sensíveis dado que as histórias repetem-se vezes sem conta, tantas quanto o número de acidentes, mas de certo que não passam despercebidas para quem utiliza todos os dias o volante e não sabe se chegara ao destino. Não podia deixar passar esta época de começo primaveril com um Abril e de águas mil, para que não haja outro tanto em mortes na estrada. Vamos ser conscientes, utilizar uma condução inteligente, reflectindo que não só nós frequentamos as estradas, mas também outros veículos (pessoas).

Não menos importante serão os comportamentos desnecessários ao bom funcionamento do veículo, porque se necessitamos de veículos para ajudar nas deslocações, este também deve ser tratado com o devido respeito, eu talvez contra mim falo, mas é necessário uma atitude de reconhecimento. A actual situação económica não é formosa para andar a despender dinheiro em combustíveis supérfluos, as empresas pensam cada vez mais em novas soluções para reduzir custos, e taxas de emissão, pois a um curto prazo todas as emissões para a atmosfera serão limitadas, uma vez que o protocolo de Quioto apertará o cerco à massificação das economias emergentes como é o caso da Europa. Fica o conselho e boa condução para todos!

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Mudar de vida .. tu não viveres contra-feito já "dezia"

Hoje acordei bem disposto, fui trabalhar como de costume, só que a meio do dia decidi dar um novo rumo à minha vida.

DESPEDI-ME da Vi_sopeta. Sem muitas explicações, sem complicações porque não é agora que o dinheiro me faz falta mas sim a formação. Não estou para manter uma insustentável situação de falência técnica de cada dia que passa não haver dinheiro nem sequer para parafusos, não faz parte dos meus ensinamentos enquanto gestor.
Tomei uma decisão que muitos de nós pensamos duas vezes antes do fazer. (e agora vou para onde). De consciência limpa com os meus pecados e o meu orgulho ao alto, posso não ter o dom da gestão e nem se quer estar a desempenhar o papel, mas de facto o meu futuro não passa a montar, limpar, moço dos recados nos artigos de iluminação. Tudo é um inicio de vida, sim fui montador de candeeiros, facto que não me arrependo, mas me permite dizer que quando é preciso também sei vergar a mola. Acreditei num projecto que me foi colocado e findos estes 7 meses um mais do que me foi proposto para subir, nada aconteceu.

Um conselho e um juizo de valor que posso tirar:
-temos de ser fiéis aos nossos principios de igualdade de oportunidades
-devemos visitar os nossos subordinados nem que seja para dar o bom dia, que se passa hoje não pareces com boa cara.
-dar quando possivel uma ideia clara das situações de uma maneira positiva e não de dificuldades de gestão, aos colaboradores das situações do dia a dia, que a última coisa que um colaborador quer ouvir enquanto trabalha, é que não sabe como quando e se vai receber o sário.
-motivar sempre
-ouvir sempre
-o minha avó sempre me disse "quem não vai ver o que tem, não arranja vintém"
-temos de ser profissionais e ter brilho no que fazemos (esta é a minha predilecta)
-Assumir quando erramos e arranjar logo uma solução alternativa para não perder o balanço do processo produtivo.

Aprende isto e muito mais, sinto-me tão cru ainda. Espero outra oportunidade...

Chama o Inem.. la la la la


A propósito desta conversa, passei minutos a rir com este retracto do novo humor nacional.

De facto tem piada mas ao mesmo tempo não tem piada nenhuma, uma questão nacional desta importância, que passa efectivamente ao lado que é a saúde.
Meus senhores isto acontece sim, não com este exagero mas é lamentável ter de tomar medidas de gozo com o caricato da situação. Mudem de política passem também a fechar as escolas, já que dão tantos problemas... e porque não fechar também os serviços da administração pública, já que não se faz reformas mudamo-nos todos para essa capital de seu nome Lisboa.
O País não gira a volta dela, é tipo estar a lua para a terra assim como a terra está para o Sol.. Tenho cá uma graçola..

Tenho dito..

terça-feira, fevereiro 05, 2008

Um pouco de mim ao fim de 3meses ...

Tenho andado afastado do meu cantinho pessoal, a vida, a minha experiência profissional no ramo dos candeeiros, o meu namoro, a tuna; não me tem dado tréguas para blogar, para sobretudo escrever. A vida não para e a cada momento que olhamos para o relógio, vamos apercebendo novas coordenadas temporais que não congelam. Sou muito mais feliz assim, estou no caminho do crescimento no bom sentido. O tempo pode não chegar para tudo, mas felizmente, já abdico de muita coisa que fazia-me perder tempo e essencialmente dinheiro. A minha formação académica não para de atingir marcos históricos e cada dia que passa é uma nova conquista, nunca esperei chegar até aqui, pois estou prestes a ser Doutor.


Há uns tempos atras tive uma entrevista para um “possível estágio profissional”, que me deixou bastante perturbado n positiva de uma possível carreira. De facto estava perante uma pessoa que me impressionou pela positiva, uma experiência e sapiência social invejável, uma carreira modesta, mas no seguimento dos seus ideais, que ao fim daqueles 40 anos culminou na criação da sua própria empresa. Admirei o facto, visto que ele era a própria empresa, analise swot, missão, objectivo, foi e é tudo egrenagem do seu próprio esforço mental. Mostrei as minhas capacidades senti que era esta a oportunidade que me faltava, depois da entrevista que me mudou, como pessoa, senti-me bem comigo mesmo, porque tenho potencial humano para integrar uma empresa que retirará de mim um grande recurso humano. Estudar, estudar, trabalhar, trabalhar, trabalhar.. este é o lema. No entanto não passou de uma entrevista?!! Depois de darmos o nosso melhor meditamos.. o que será que falhou?

Vou continuar a levantar todos os dias e esperar que será hoje que vou encontrar algo à minha medida, ou será que não existe?. É que já ouvi dizer pessoas com 12 anos de trabalho numa só empresa que temos que fazer muitos dias coisas que não gostamos, mas passa o próximo fim de semana e já não nos lembramos que não gostamos. Simplesmente não podemos escolher melhor.

Eu como não aceito bem as imposições quando estas são totalmente descordenadas, quero um dia destes acordar, e dizer hoje não vou trabalhar, o meu chefe não merece e fico em casa e espero que as contas se liquidem …É um contra-senso, trabalho porque gosto, mas só trabalho porque sou obrigado, e não podia trabalhar no que gosto sem ser obrigado.. Isto é uma trampa de vida!!! bahh