sábado, julho 28, 2007

Meias desamparadas


Quando nós dividimos a nossa casa em familia e consequentemente o arame da roupa, nunca vos aconteceu perder o par da meia preta ou a azul.

Ora bolas parece que só a mim me acontece!! Quantas meias desamparadas tenho na gaveta, das quais já procurei as irmãs, mas só encontro as sobrinhas e as cunhadas.. Chato este acontecimento!!! Mas sem dúvida que só acontece a quem partilha o arame com outras pessoas.

As meias deviam ter íman sem nunca se separar umas das outras, porque é muito constrangedor quando estamos cheios de pressa para ir para o trabalho e com as pestanas completamente fechadas e por engano calçamos um par de meias trocadas azul com preto ou ricas com símbolos.

A minha história de meias é muito antiga. Em primeiro o meu pai questiona-me sempre como eu rompo as meias todas, ele usa meias todos os dias quando vai para o trabalho e não anda assim roto, mas o que eu posso fazer tenho bixos de carpinteiro nos pés e não há material que resista. Depois sempre que um par vai para lavar acaba por se perder nas gavetas da casa, ou para a minha irmã, ou para a minha mãe ou para o meu pai, a tarefa ao fim de semana passa uns minutos do meu tempo a procurar as MEIAS DESAMPARADAS.

A quem vive sozinho isto jamais isto acontece, de certo que é chato, mas habituamo-nos a procurar os nossos pés de meia. tenho dito

sexta-feira, julho 27, 2007

Violência no 1º festival Monta a tenda


Este último fim-de-semana (22Julho) realizou-se o 1º festival monta a tenda no campo desportivo do casal dos claros em coucinheira. Estiveram presentes várias bandas do concelho e bandas de hip hop de Lisboa. A TAIL (a tuna do Isla) da qual eu sou membro foi uma das convidadas para para a abertura do certame.

Nesse dia a tuna deslocou-se ao festival por convite com o intuito de promover o seu nome, e passar uns bons momentos. Quando lá chegamos deparamo-nos com um ambiente pouco familiar que nada tinha a ver com o nosso género musical, mas estamos em permanentes manifestações sociais e culturais muito díspares, optamos por ficar para juntar esta ao nosso currículo.

Ninguém iria prever que o primeiro festival monta a tenda, dos muitos eventos realizados por este grupo de jovens da coucinheira, se tornasse num espectáculo de gente selvagem à procura pancadaria gratuita. Houve mesmo um elemento da organização incitando aos desacatos, motivos pelo qual me indignei, repúdio, e me motivou a escrever, para a opinião pública.

A meu ver a organização depois dos espectáculos terminarem, não tomou medidas necessárias de segurança para receber estes confrontos sociais em conjunto para os restantes participantes. Nada fazia prever que bandas e movimentos hip hop que se afirmam anti-racismo defendem a violência gratuita e não tenham educação nem o discernimento, de como se comportam pessoas civilizadas.

Depois da actuação fomos para o nosso canto ouvimos outras bandas e optamos por continuar a nossa festa junto ás nossas tendas, quando a noite já ia longa, e pernoitava na minha tenda, fui interpelados por um elemento da organização e vários pessoas de Lisboa de bandas, onde me identificaram como o "o gajo que gozou connosco " rapidamente percebi que estavam ali para arranjar problemas, antes de ser agredido ao murro e ao pontapé , rapidamente tentei arrumar as minhas coisas e em conjunto com a minha namorada decidimos ir embora. Há entrada fomos barrados onde me fizeram uma espera. Fui humilhado, esmurrado pontapeado, acabei por rasgar o meu traje ao tentar fugir de ser linchado, e nisto roubaram-me o telemóvel quando dei por falta do casaco. Procurei auxílio da organização, que nada fez, encontrei abrigo numa barraca de comes e bebes e consegui fugir. Presentemente fui obrigado apresentar queixa contra as pessoas envolvidas na situação. Lamento a falta de civismo que um pouco por toda a parte por vezes somos vitimas, e o desrespeito que existe, pelas pessoas que andam na estrada a cantar por amor a camisola.

Para uma primeira iniciativa faço um péssimo balanço, muitos aspectos que falharam. Apesar de lesado com algumas marcas para a vida, termino com as palavras "perdoem-lhes senhores, porque eles não sabem o que fazem".

Patrício Gaspar

Leiria