Hoje ao ligar a Tv no canal público, deparei-me com um debate entre os candidatos à Presidência Francesa; Sarkozy (o Homem) e Ségolène (a Mulher). Entre ataques puramente políticos, nota-se ainda nos dias de hoje, a faceta que uma mulher adopta, num debate. As mulheres gostam sempre de apelar ao bom senso, à imoralidade dos factos, ao lado mais consensual e maternal das questões, sem nunca ter as respostas mais concretas na língua, mas há se arranjar uma solução!!
Por outro lado o Homem, e sabendo que este é um candidato sereno, que joga muito com estas armas, de confiança de poder, tem a seu favor todos aqueles que confiam nestes valores..
Foi sem dúvida um momento alto de observação de disputas de poder!! Uma coisa é certa, com 83,77% dos eleitores a pronunciarem-se, do total dos recenseados, é uma grande vontade pública que existe para mudar o poder, ou lá o que seja…
Outro autor disse:
Ao contrário do que se possa ser tentado a pensar, numa análise mais superficial, as eleições presidenciais em França não são um assunto meramente doméstico e, antes, dependendo do candidato vencedor, podem ter consequências muito divergentes para o devir da União Europeia.
É preciso não esquecer que o grau de integração dos países é tal que, na senda do velho aforismo popular, quando um espirra os outros podem constipar-se, sobretudo quando se trata de países que até agora têm sido verdadeiras locomotivas do processo de construção comunitário.
No entanto, os assuntos europeus quase passaram despercebidos na primeira volta das eleições francesas, não só porque estes temas não dão votos aos candidatos, mas também porque relembram os resultados do último referendo ao projecto de Tratado Constitucional, os quais colocam questões difíceis e perigosas de responder pelo seu alto melindre político.
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