Há dias que me apetece gritar para o mundo, VIVA estou livre, não estou encalhado é uma má imagen que se passa de estar a partilhar a nossa alma, o nosso amor e é esse espirito que eu tenho perdido. Se tenho pretendentes? Nem eu sei! È uma química de mistura de atracções que nunca se completa, um jogo atrair para a rede, a ver se pesca alguma febra, porque a brasa é preciso soprar.
Sobre este dia, apesar de ser claro que não tenho perdido muito tempo por amores, porque não quero, seja dito. A verdade é que o dia 14 é um dia marcado de preciosismos encarecidos, pela falsa ternura do amor consumista. Dias 14 existem todos os meses, relações amadurecidas é que poucas, e talvez para alguns faz bem haver assim uns dias, porque,. “Querida lembrei-me de te comprar qualquer coisa, afinal somos namorados!”
Neste dia a cidade anda num frenesim, à hora de jantar depois de passar no cabeleireiro, é preciso ir num instante comprar o perfume a leite de corpo de chocolate. Sim, porque oferecer chocolate, “então amor, isto é para eu engordar?”. Não tenho achado a alma que complete ou ela não se tem revelado. È esse o espírito que não me faz viver o dia, até porque ninguém fica em casa num dia tão bonito a estudar estatística porque tem de ser.
A minha namorada haveria de compreender, ou não?
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1 comentário:
Vim aqui parar e ao ler este post, resolvi dizer-te que não podia estar mais de acordo... este dia 14 é o dia da exaltação do amor consumista. Nada mais que isso.
Confesso que até acho piada que haja um dia dedicado aos apaixonados por esse mundo fora, mas a verdade é que a lógica deste dia acaba por ser como a lógica do Natal: muito amor, paixão, solidariedade, amizade, fraternidade, blá, blá blá blá... mas o que importa são os presentinhos e os gigantescos ramos de rosas e as caixas de bonbons...
Com ou sem sentimento, é indiferente para a maioria das pessoas. O que importa é que deu, que se lembrou da data (coisa que não é difícil, tendo em conta o marketing que nos inunda de coraçõezinhos e afins!).
Enfim, é o caminho que está a tomar a nossa sociedade... o caminho do consumo, do relativismo emocional, do desvirtuar de sentimentos... ...
Saudações Blogosféricas!
(e se apetecer dá um pulo ao meu cantinho, escrevi sobre algo parecido) ;)
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